sexta-feira, 24 de julho de 2009

Bem vindo à alma inerte dentro de um corpo sedento..........

........a mais brilhante das almas é aquela que encontra seu destino e o aceita sem reclamar, bom, isto para mim é uma utopia, pois nem se quer ao menos escuto minha alma, prefiro deixá-la em um estado de dormência, em estática total. O porquê disso se deve ao fato de eu me sentir uma agulha no palheiro, um botão vermelho na blusa azul, um ser sozinho no mundo. Minha única ambição não é riqueza, e sim compreensão, pois até cogito a idéia de ser de outro planeta. Não tenho paz, nem quando repouso no descanso dos justos, minha mente trabalha na velocidade da luz, penso em tudo e nada, no passado e no futuro. Minha inspiração me pega de surpresa, uma vontade inexplicável de escrever, criticar, emocionar, descrever. Sou sensível ao extremo, um simples bater de assas de uma borboleta me balança. Tenho hábitos normais, como todo ser humano, tenho sonhos, mas, apenas nisso me habilito, pois meus sonhos atingem patamares exóticos, e ao mesmo tempo simples.
Minha felicidade está completa quando tenho amigos ao meu redor, sou terminantemente carente de compaixão, troco tudo em minha vida, mais não meus amigos. Chego a ser uma pessoa de total amor, amo a todos e tudo, não tenho medo de ceder meu amor, mesmo que não seja merecido. Minha determinação clama por conhecimento, isso se deve ao meu desejo secreto de deslumbrar e descobrir o significado de tudo, e isso se incluem o meu significado, o significado de minha existência.
Uma coisa, sei, desde de pequena, todos que passam na sua vida, deixam uma parte deles com vc e levam uma parte sua, a essência, única de cada ser. Haverá alguns que serão mais marcantes que outros, mas, de igual importância.
Só não entendo, e acho que morrerei essa vida tentando, o porque um ser tão evoluido, com todo o potencial de ser bondoso, age de formas terriveis com o mundo que tão gentilmente foi criado para o nosso conforto, sim, conforto, pois se for pesar na balança, temos mais coisas a nosso favor do que contra.
Isso também me isola na minha condição de observadora curiosa, apenas vejo, nada falo, pois é mais fácil, fingir que não vê do que se entregar ao sentimento de triisteza de admitir a realidade. Não me orgulho disso, mais, essa condição foi imposta a mim, não pedi, apenas aceitei, e confesso que é uma pura e total covardia de minha parte, mais assim me remeto a minha condição de aceitação novamente e assim, reinicio esse ciclo, o ciclo de minha existência, nesse mundo que apenas enxerga suas vestes.

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